Fotografia do Curso de Comunicação Social da Universidade Gama Filho

quarta-feira, 23 de março de 2011

Foto publicidade 2011.1

Produçao e foto:
Monique e Nathália

Fotojornalismo com iPhone





As imagens acima, feitas pelo fotógrafo Damon Winter, fazem parte de um ensaio fotográfico sobre a rotina das tropas militares americanas no Afeganistão e ganharam a capa de um dos mais influentes e importantes jornais do mundo, o New York Times. O ensaio também foi premiado com o terceiro lugar no concurso Pictures of the Year International, promovido pela Universidade de Jornalismo do Missouri, nos Estados Unidos.

O inusitado a respeito dessas fotografias é que foram feitas com o famoso celular da Apple, o  iPhone.  Essa tonalidade esverdeada conferida às imagens foi conseguida através de um dos aplicativos de tratamento de imagem, o Hipstamatic, que permite que sejam feitas várias simulações de filmes e lentes, proporcionando diferentes resultados.

A questão é: já que as fotografias foram manipuladas digitalmente, podem ser consideradas Fotojornalismo?

Muitos críticos consideram que estas fotografias não podem ser consideradas jornalísticas pois não representam a realidade e, sim, apresentam uma visão pessoal do fotógrafo e, consequentemente, parcial da notícia.

Outros rebatem que se não houve retirada ou acréscimos dos pixels da imagem, não houve manipulação da informação. Defendem que o uso do Hipstamatic não seria muito diferente da escolha entre fotografar em cor ou preto-e-branco ou acentuar o contraste da imagem, opções que a fotografia analógica já fornecia. O fotógrafo afirma que poderia obter o mesmo resultado conseguido digitalmente, fazendo o uso correto de lentes e filmes.

O advento da imagem digital no jornalismo data de aproximadamente meados dos anos noventa e, desde seu início, levantou questões sobre a credibilidade das fotografias. Atualmente, a maior parte da produção fotojornalística é feita com câmeras digitais, porém, quase duas décadas depois, a polêmica continua.

Damon Winter, o autor das imagens, preferiu não dar entrevistas sobre o assunto. Apenas, de forma desconcertante, citou em seu blog uma das imagens vencedoras do concurso em outra categoria, uma fotografia em preto e branco, com a seguinte frase: "Nós humanos não vemos em preto e branco".

terça-feira, 22 de março de 2011

3 X Pão de Áçucar

Em Introdução à Fotografia os alunos são incentivados a usar a técnica para exercer a linguagem fotográfica.

Para isso é proposto aos alunos que traduzam em imagens, a nossa cidade: o Rio de Janeiro.

As interpretações são múltiplas: o trânsito, as favelas, a agitação do centro da cidade, os transportes urbanos, as praias, belezas naturais e, como não poderia faltar, um ícone de nossa cidade: o Pão de Áçucar.

Seguem três fotografias/ interpretações distintas desse símbolo carioca. A autoria das imagens é, respectivamente de João Gabriel, Giovanni Caffaro e Thiago Gaillac.










Light Painting - Pintando com luz

A técnica de light painting (pintar com luz) para ser feita necessita de algumas lanternas, que servirão como pincéis, e também uma câmera fotográfica que permita o ajuste de um longo tempo de exposição, algo em torno de dez segundos.

Essa prática fotográfica permite aos alunos entender o processo de gravação de luz e, ao mesmo tempo, trabalhar o conceito de velocidades baixas do obturador.



Com diferentes lanternas atuando na mesma gravacão de imagem podemos iluminar as pessoas ou objetos na foto e também permitir que o trajeto de luz seja marcado, possibilitando a escrita ou qualquer tipo de desenho. Na foto acima, o aluno escreveu o código da disciplina Introdução à Fotografia - COS 764.

Na foto abaixo, foi marcado o contorno do corpo da aluna com uma lanterna de luz mais esbranquiçada, enquanto outra lanterna de luz mais amarela iluminava o corpo da aluna. Os modelos têm que ficar bastante quietos para que sua imagem não saia borrada.


Esta técnica também permite que a mesma pessoa seja iluminada em diferentes lugares do enquadramento propiciando uma múltipla exposição.


Com criatividade e imaginação, pode-se chegar a outros resultados e experimentar outras fontes de luz como isqueiros, laser point, luzes coloridas, etc.

Pin Hole - Fotografia na Caixa de Sapato

A técnica de Pin Hole é utilizada para que os alunos de Introdução à Fotografia compreendam os dois processos básicos da fotografia analógica: um físico, da captura de luz através do fenômeno da câmera escura, e o outro químico que consiste no enegrecimento e sensibilização dos sais de prata.

Os alunos têm esse primeiro contato com a Fotografia utilizando caixas de sapato e papel fotográfico. A experiência é feita nos jardins do campus da universidade e a captação de luz dura aproximadamente um minuto. Imediatamente após a exposição, os papéis fotográficos são revelados no laboratório. O resultado é uma imagem em negativo e espelhada.



Essa imagem então é escaneada para se transformar em arquivo digital e tratada no Photoshop, assim conseguimos corrigir o espelhamento e também conseguir a versão em positivo da imagem.